domingo, 31 de agosto de 2008

Síntese de leituras que fiz sobre Projetos de Aprendizagem

O desenvolvimento da aprendizagem é o resultado da atividade operatória do sujeito, que constrói o conhecimento quando está em integração com o meio, com os outros sujeitos e com os objetos de conhecimento que sejam do seu interesse essa apropriação.
No Projeto de Aprendizagem o aluno formula suas questões movimentando-se, interagindo com o desconhecido, com situações novas para apropriar-se desse conhecimento específico seja em Ciências, Artes, Cultura.
São as dúvidas do próprio aluno que geram um Projeto de Aprendizagem num contexto enriquecido de desafios e buscas. Torna-se, então, fundamental que um Projeto de aprendizagem parta da curiosidade do estudante, de suas dúvidas e perguntas e não impostas pelo professor.
O sujeito que consegue formular claramente uma questão a ser resolvida inicia o processo de definição das direções de sua atividade.
Inicia-se estabelecendo-se suas certezas provisórias e suas perguntas temporárias, pois investigando, pesquisando muitas dessas perguntas tornam-se certezas e algumas certezas podem tornar-se dúvidas, podendo gerar outras dúvidas e certezas.
A cada idéia, a cada descoberta alcançada durante esse processo torna necessário a reorganização, retomada ou replanejamento dos caminhos de busca, assim surgindo diversos caminhos podem levar a construção do projeto, onde decidirá, buscará saídas, ativará e sustentará seu nteresse, sua motivação.
Para que isso aconteça o professor deve orientar, respeitar a autonomia do aluno:
*Decidir critérios sobre a relevância em relação a determinado tema;
*Buscar, encontrar e selecionar informações;
*Definir, selecionar, criar procedimentos para detectar a relevância das informações escolhidas em relação às suas questões.
É possível construir Projetos de Aprendizagem nas séries iniciais e na Educação Infantil. A criança é uma questionadora por excelência: Por que isto? Por que aquilo? Como se faz isso? Na escola, devemos alimentar sua curiosidade, sua atitude inventiva e criadora, exploradora, persistente em suas buscas, ajudando-a a descobrir e aprender.
É um método natural e acessível de construir assim o conhecimento da criança pequena. Se a escola oportunizar essa prática pedagógica acabará com o ensino de massa, pois se surgem dos aprendizes os Projetos de Aprendizagem são projetos diversificados e interdisciplinares, porque uma turma inteira não pensa da mesma maneira, não tem os mesmos interesses, nem as mesmas condições e necessidades. Eis aí uma grande diferença no currículo: PROJETOS DOS ALUNOS.
Cada um explorando os conteúdos no seu tempo, no seu ritmo, podendo ser atendidos em suas necessidades que emergem com mais clareza, conectando-se com outros alunos e outros professores em outros espaços e tempos diferentes, proporcionando uma atividade de construção, interação e reflexão.
Numa próxima publicação darei continuidade à minha síntese da pesquisa no site : http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=2033

sábado, 23 de agosto de 2008

Minha Reflexão sobre "Meu Ser Professor Político"

A Educação é uma prática soberanamente social, construída nas relações e nas interações sociais que vão se estabelecendo dentro da Escola. Partindo dessa premissa e após a leitura que fiz do texto "Política pública e gestão da educação em tempos de redefinição do papel do Estado", de Vera Maria Vidal Peroni, refleti sobre a minha prática, ou melhor, sobre minha postura político-pedagógica em sala de aula como cidadã e professora inserida nessa esfera social, através dos seguintes questionamentos:
*Se sou uma trabalhadora em Educação que luta por valorização profissional, não seria lógico que fosse uma aliada nas buscas e lutas dos trabalhadores?
*Se almejo conquistas sociais relevantes para vivermos com dignidade, não devo estar a favor dos oprimidos e dos historicamente excluídos, não por ser caridosa, mas por considerar que nossa luta é a mesma, enquanto cidadã(mulher, professora, eleitora ultrajada pela corrupção, etc.) que faz parte da mesma sociedade?
*Devo estar comprometida com a transformação social, procurando conhecer a realidade que se desvenda para a Educação de meu País, de meu Estado, de meu município?
*O professor pode considerar-se parte de um coletivo se não contribui ativamente na formação da cidadania e não ajuda seu aluno, dando o melhor de si, na construção do conhecimento?
Acredito que, para existir uma Escola dialógica e transformadora é necessário que tenhamos boa vontade política, não só no discurso ou nas atividades que postamos, mas na verdadeira prática político-pedagógica que alimenta o sonho, a curiosidade, a liberdade de expressão, o afeto incondicional, a construção do conhecimento, a comunicação, a inclusão social, escolar, tecnológica.
Nesse contexto político, econômico e social em que estamos vivendo é imprescindível que nós, Trabalhadores em Educação, aceitemos responsavelmente o desafio de tornar a Escola Pública um espaço de Educação Popular, favorecendo a participação de todos os seus segmentos, numa dinâmica pedagógica, dialógica e cidadã, reconhecendo a Educação e o Conhecimento como direito de todos, inclusive meu, indo de encontro aos sujeitos das classes populares que foram sempre historicamente excluídos, oferecendo-lhes, no que de nós depender, uma aprendizagem de qualidade, significativa, contextualizada, de construção afetiva e efetiva do conhecimento, respeitando as diferenças.
Educação e escolaridade como direito de todos e não como proteção paternalista para evitar o caos social.

domingo, 17 de agosto de 2008

Hipervídeo na Educação

O hipervídeo funciona como um hipertexto, mas com associações que não são estáticas, pois aparecem no desenrolar do conteúdo principal. O link torna-se ação, movimento, não permanecendo no mesmo lugar, nem apresentando o mesmo conteúdo.
Um hipertexto apresenta vários links no mesmo espaço, mas as possibilidades de associação ao hipervídeo aparecem e desaparecem à medida que as sequências são reproduzidas.
As sequências de vídeo são reproduzidas continuamente enquanto o usuário determina o desenvolvimento da narrativa com suas escolhas.
Sua assimilação obedece a ordem de escolha do usuário, de acordo com suas necessidades. O usuário navega dentro do vídeo, clicando em ícones para acessar algo mais.
O hipervídeo oferece ao usuário a oportunidade interativa de interferir no fluxo dessas imagens, partindo de suas opções.
É um excelente recurso digital que o professor pode utilizar em sua prática pedagógica tendo em vista as seguintes possibilidades: trabalho colaborativo, desafios cognitivos, aprendizagens interativas e instigadoras.
Alguns sites pesquisados:
http://fatimamoreira.wordpress.com/
http://www.yaso.in/?p=101

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Atividade 2- Organização do tempo

A tabela que construí com a organização de meu tempo, nesse semestre, está em meu pbwiki.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Atividade 1- Seminário Integrador V

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA À DISTÂNCIA
PÓLO DE GRAVATAÍ
SEMINÁRIO INTEGRADOR V
PROFESSOR SILVESTRE NOVAK
PROFESSOR ELISEO REATEGUI
ROSELAINE DA MOTA ZANETTE





Reflexão sobre o que espero em relação aos meus estudos do Eixo 5 e como pretendo atingir minhas expectativas:


Desejo obter significativas aprendizagens nas interdisciplinas desse Eixo 5 que venham contemplar e enriquecer meu “ser professor” atuante e comprometido com a sala de aula e inserido em 2 Unidades de Ensino distintas, eficientes e públicas.
Acredito que cada interdisciplina, à sua maneira, contribuirá efetivamente com minhas aprendizagens e necessidades nesse momento em que ambas as escolas onde leciono estão reformulando seus Projetos Políticos Pedagógicos, refletindo e debatendo questões relevantes e cruciais para a qualificação de seu fazer administrativo e pedagógico, convidando-me a repensar minhas práticas em relação aos desafios e incertezas presentes em nossos dias.
Alcançarei o que desejo com mais dedicação e organização do meu tempo e das minhas atividades, onde sei que falhei no semestre passado.