segunda-feira, 7 de abril de 2008

Reflexão sobre a Defesa da Síntese






A construção de minha Síntese de Aprendizagens e de sua respectiva defesa exigiu que revisse toda a minha caminhada durante o Eixo III, nas suas respectivas interdisciplinas: Artes Visuais, Literatura Infantil, Ludicidade, Música na Escola, Seminário Integrador III e Teatro.
Dei-me conta do quanto evoluí, revendo conceitos, conscientizando-me de meus limites e dificuldades, percebendo o que estava fazendo de positivo ou ineficaz em minha prática pedagógica, aprofundando minhas aprendizagens e meus conhecimentos através da pesquisa em importantes autores e da leitura das ricas atividades de meus colegas de PEAD, fazendo mais uso do computador com meus alunos.
O mais relevante durante a defesa de minha Síntese, naquela tarde quente de janeiro, foi ter podido testemunhar as belas e valiosas aprendizagens realizadas por meus colegas de curso, que faziam parte do meu grupo, fazendo espelhar-me em suas sínteses, compartilhando de suas angústias, de suas conquistas e de seus medos, porque não eram diferentes dos meus.

“Trabalhar cooperativamente com outros promove uma consciência pública sobre nosso aprendizado que estavam cegos, escondidos ou inconscientes, ficam claros, abertos e conscientes.” (McConnel, 1999:17)

Confesso que, por já estar em ritmo de férias, na época da avaliação, não preparei recursos tecnológicos e nem visuais para a minha apresentação. Contei comigo, minha verdade, minha oralidade e minha vontade de aprender e trocar com os colegas, tutores e professora.

Não concebi essa atividade avaliativa apenas como um momento de avaliação, mas, também como um espaço de reflexão sobre o nosso cotidiano profissional e discente (enquanto alunos do PEAD), buscando significado, importância, modernização e transformação de nosso fazer pedagógico, lutando pela qualificação da Educação em nossas escolas, contando com a qualidade de ensino que a UFRGS nos oferece.

“Ninguém se conscientiza separadamente dos demais. A consciência se constitui como consciência do mundo. Se cada consciência tivesse o seu mundo, as consciências se desencontrariam em mundos diferentes e separados. Seriam mônadas incomunicáveis...Seu lugar de encontro necessário é o mundo, que se não for originariamente comum, não permitirá mais a comunicação.”( Fiori apud Freire, 1987:17)






Um comentário:

Geny disse...

Querida aluna Roselaine, Os comentários contêm reflexões profundas com referências teóricas, demonstrando as tuas preocupações como Educadora, na busca do conhecimento. Vem de encontro às modalidades de aprendizagem tomadas por base o postulado piagetiano, que descreve a teoria da equilibração, de uma maneira geral, trata de um ponto de equilíbrio entre a assimilação e acomodação e assim vai atuar no modo como o sujeito aprende. Você colocou muito bem quando se refere à paciência histórica para que o aluno não queime essas etapas, que é uma constante na conquista da aprendizagem. Um grande abraço, Professora: Geny Schwartz da Silva Tutora: Seminário Integrador IV PEAD/FACED/UFRGS